quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Porcos farejadores vão garantir a segurança nos estádios russos


porcos, segurança, futebol, Zenit

EPA

Funcionários do Zenit São Petersburgo anunciaram que porcos podem se tornar os novos aliados para o combate ao uso irregular de sinalizadores em estádios.

De acordo com o vice-diretor de futebol do clube, Yuri Fedotov, testes realizados com suínos mostraram que esses animais são tão eficientes quanto os cachorros na localização de instrumentos pirotécnicos. Tarefa que, segundo o dirigente, ainda não pode ser realizada com perfeição por nenhuma tecnologia moderna. No último mês de novembro, o Zenit esteve envolvido em uma grande polêmica, quando, durante uma partida válida pelo campeonato russo, torcedores do clube atiraram um morteiro ao campo, atingindo o goleiro Anton Shunin, do Dinamo de Moscou. A vítima sofreu queimaduras na córnea, inflamação nos ouvidos e precisou ser hospitalizada.
Após o incidente, a presença deste tipo de artefato em estádios de futebol passou a ser bastante discutida, chamando a atenção até do primeiro-ministro, Dmitri Medvedev, que pediu a adoção de retaliações exemplares contra todos os torcedores envolvidos em atividades de vandalismo dentro das arenas esportivas.

Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/ Diário da Rússia

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

TEMPO DE REFLEXÃO - Por Aécio Neves


Fonte: Folha de São Paulo


Não importa a religião que se tenha, o Natal é sempre tempo de solidariedade e reflexão.
Nessa época, nos afastamos da rotina e é inevitável examinar as perdas e conquistas, as experiências e aprendizados.

Ao olhar para 2012, é forçoso reconhecer que o protagonismo não foi do governo federal nem do Congresso Nacional. Nem um nem outro conseguiram oferecer ao país o que, por direito, deles os brasileiros esperavam.

O primeiro encerra o ano colecionando promessas não cumpridas. O governo Dilma chega à metade sem que importantes compromissos com os brasileiros tenham sido honrados e vendo reforçado o traço da ausência de diálogo com Legislativo e sociedade.

O segundo apequenou-se sob o peso da subserviência de uma maioria pragmática e obediente. O melhor exemplo talvez seja constatar que dorme até hoje nas gavetas da Câmara o projeto que disciplina o uso de medidas provisórias.

Confirmando a tese de que em política não existe vácuo, a boa nova é que o protagonismo político do país está sendo cada vez mais assumido por aquele que é o grande interessado nas mudanças e nos avanços: o cidadão. A lei da ficha limpa, a obrigatoriedade de dar transparência, nas notas fiscais, aos impostos cobrados sobre produtos e serviços e a atuação de diversas entidades civis sinalizam um país de pé, ciente de seus direitos.
Ao lado do cidadão, o Judiciário agigantou-se. Ficará para sempre o marco emblemático do fim da impunidade. O elogio público que devemos ao STF não homenageia a condenação de pessoas, mas o exercício de autonomia e independência do Poder.

Foi uma conquista enorme, cujo mérito é coletivo e a responsabilidade é partilhada. Ninguém simboliza melhor este momento de altivez que o ministro e agora presidente do STF, Joaquim Barbosa, que soube imprimir uma condução processual exemplar, acima das pressões de praxe.

A sociedade também tem outra importante conquista a celebrar: a manutenção da liberdade de expressão. Sob crescentes ataques e insinuações, meios de comunicação e jornalistas independentes atravessaram este difícil 2012 com suas prerrogativas preservadas. Não é batalha ganha, mas revela uma sociedade que não tolera o controle da informação, independentemente do nome que o disfarce.

Estamos nos preparando para deixar 2012 e começamos a imaginar o que 2013 nos reserva. Mas hoje é noite de Natal. Que ela possa abrigar a saudade e o reconhecimento aos que não se encontram mais entre nós e nos ajude a acolher, com afeto e compreensão, aqueles com quem ainda temos a alegria de conviver.

E que ela nos ilumine, para que a solidariedade possa habitar de forma definitiva os nossos corações.

Feliz Natal.
AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras em coluna da Folha de São Paulo, que no Pará é reproduzida no mesmo dia Jornal pelo Diário do Pará.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Empresário brasileiro paga 14º salário a colaboradores que lerem um livro por mês



Em entrevista ao Administradores.com, o empresário Francis Maris Cruz, presidente do Grupo Cometa, conta os detalhes de sua gestão diferenciada voltada à educação - que conta ainda com MBA dentro da própria empresa e até biblioteca em cada uma de suas lojas.


Ele começou aos 12 anos vendendo coxinha de porta em porta. Hoje, Francis Maris Cruz é o presidente de uma das maiores redes de revendas de automóveis e motos do país. O Grupo Cometa, só em 2011, alcançou a venda de mais de 40 mil motocicletas.


No entanto, o que realmente chama atenção no executivo não é a sua ascensão na carreira, mas sim, os diferentes ingredientes que trouxe para a administração da empresa e ajudaram a se consolidar no mercado. Todos os 1.200 funcionários, por exemplo, que leem um livro por mês – e entregam uma resenha – recebem o 14° salário no fim do ano.
Além disso, implementou um projeto audacioso chamado de Universidade Cometa. Nele, oferece um MBA em Gestão de Concessionárias aos seus funcionários. Há também bibliotecas em todas as lojas do Grupo e diversos projetos sociais que vão desde o plantio de árvores frutíferas na casa das famílias carentes, alfabetização de adultos a sessões de filmes para crianças moradoras de cidades em que o cinema mais próximo ultrapassa mil quilômetros.
"A ideia não é dar o peixe, mas sim, ensinar a pescar. Esse é o nosso lema", ressalta Francis, que também foi eleito o próximo prefeito da cidade de Cáceres (MT). O Administradores.com conversou com o executivo para entender melhor todo esse modelo de gestão diferenciado do Grupo Cometa. Leia, abaixo, a entrevista.
Foto: divulgação

Sua história começou aos 12 anos vendendo coxinha. Como foi essa trajetória até chegar ao presidente do Grupo Cometa?

Meu pai era motorista de caminhão, mas chegou uma época em que o dono do caminhão vendeu o transporte e ele ficou desempregado. Então, minha mãe começou a fazer coxinhas e salgadinhos para meus irmãos e eu vendermos na rua. Nessa época, começou nosso trabalho como vendedor de porta em porta. Com isso, as coisas foram melhorando e a família acabou comprando um bar.
Em 1970 mudamos para outra cidade. Quando chegamos lá, o carro quebrou e faltavam peças. Acabou surgindo a ideia de abrir uma autopeças. Então, sem experiência nenhuma, a família embarcou com a cara, a coragem e a loucura. No início não vendia nada, foi difícil e acabamos vendendo roupas nessa época também para ir sobrevivendo.
Até que a autopeças foi melhorando e 1984 conseguimos ter 10 lojas nesse setor. Na época, a gente tinha um consórcio para um fusca e eu acabei trocando ele por uma moto. Minha mãe tinha achando um absurdo. "Como você troca um carro 0 km por uma moto? Você que é visto como um cara que saber fazer negócios". Isso de alguma forma despertou o meu interesse e acabei mandando uma correspondência para a Honda, para abrirmos uma concessionária aqui na cidade. No primeiro momento não deu certo, só depois de muito tempo conseguimos abrir a primeira loja. O negócio foi dando certo, fomos crescendo e consolidando o negócio na região. Hoje, temos 11 revendas Honda, três Volkswagen e duas revendas Hyundai, além de propriedades rurais.

Você tem uma iniciativa com livros bastante peculiar com seus funcionários, que envolve um 14º salário. Você pode nos explicar como funciona e como surgiu essa ideia?

Toda vez que você tem uma deficiência, você procura suprir de uma maneira. Em nosso caso, tínhamos uma deficiência em achar pessoas com nível superior, pessoas já formadas. Diante disso, precisávamos capacitar nossos funcionários. Então, além deles participarem de todos os cursos, treinamentos, congressos, nós fizemos esse projeto dos livros. Instituímos que todo o colaborador deveria ler um livro por mês e entregar um resumo.
Então, a loja atingindo as metas, o funcionário recebe o 14º salário e até o 15º salário. O detalhe é que para o funcionário receber, ele tem que ter ler os 12 livros e entregar os resumos. Isso é uma maneira de incentivá-los para que leiam e estejam sempre se atualizando. É uma formação pessoal e profissional muito boa que tem dado ótimos resultados. Isso ajudou os nossos colaboradores a crescerem muito. Só para você ter uma ideia, 99% dos nossos gerentes começaram de baixo, são prata da casa, e foram desenvolvendo suas habilidades.

É uma iniciativa direcionada para todos os funcionários?

Sim. Para todos. Cada loja tem uma biblioteca de 200 a 300 livros disponíveis para uso comum, o que torna uma oportunidade intelectual para o crescimento de cada um.

Qual é a média de adesão dos funcionários com essa iniciativa?

A média de leitura é muito alta, aproximadamente 95% dos funcionários. Enfim, temos uma confraternização, onde celebramos os aniversariantes do mês. E nesses momentos, fazemos o sorteio de 10 colaboradores para comentarem sobre o seu livro e dizer o que acharam. Inclusive, há muitos colaboradores que, mesmo não sendo sorteados, pedem para falar sobre o livro que leram.

Outra ação que chamou bastante atenção foi a Universidade Cometa. Vocês fizeram um MBA em Gestão para seus funcionários?

A cada trimestre eles têm uma matéria e aí os funcionários vão recebendo um suporte daquilo que vem no dia a dia do trabalho. É um MBA de formação de administradores de concessionárias. Eu fui dar uma palestra recente em Curitiba e todo mundo reclamando que não encontra funcionário capacitado no mercado e que não acha para contratar. E me perguntaram como fazemos isso já que estamos sempre abrindo novas lojas em expansão. E a resposta é: nós formamos. Nós investimos pesado na formação deles, e é o que nos tem dado tranquilidade, pois às vezes o funcionário recebe propostas até maiores do que pagamos, mas ele prefere permanecer.

Fora isso, há também projetos socioambientais como o incentivo a plantar árvores e cinema. Você pode nos contar mais detalhes sobre esses projetos que fazem?

Temos o projeto Cometa Educação, aonde o professor vai à casa do aluno e dá aula. É uma parceria com a UNEC e os alunos de Pedagogia. Tem o Cometa Fortificar, que é um projeto ecológico de plantio de árvores, onde plantamos árvores frutíferas na casa das famílias carentes.
Tem ainda o Cine Cometa, onde levamos os alunos de escolas municipais e estaduais para assistir filmes em nossos auditórios. Depois da sessão, eles fazer um trabalho em grupo sobre as mensagens principais do filme para que ampliem sua percepção. É servido até pipoca, refrigerante, enfim, para que aconteça o aspecto lúdico do cinema.
Temos o Cometa Solidariedade que é de doação de motocicletas para entidades. Enfim, temos vários projetos, como a Inclusão Digital, o Cometa Redação que, de alguma maneira, vem colaborando para o crescimento da comunidade. A ideia não é dar o peixe, mas sim, ensinar a pescar. Esse é o nosso lema.

Notamos que existe uma preocupação muito grande com os colaboradores. Poderíamos dizer que essa é o segredo de sucesso de grandes empresas, pelo menos o seu? Dar uma grande atenção aos funcionários...

Sem sombra de dúvida. Você não consegue desenvolver um sonho sozinho. É preciso que você tenha pessoas, que estejam ao seu lado e que acreditem. Aquelas que estejam dispostas a lutar junto com você. É isso o que faz o sucesso do Projeto Cometa. O tripé colaboradores, ética e clientes bem atendidos está permitindo abrirmos novas lojas e crescermos.

Você conhece bem como administrar uma empresa privada e acabou de ser eleito prefeito na cidade de Cáceres. O que você acredita que dá para extrair da administração privada para aplicar na administração publica?

Eu pretendo levar esse sistema de gestão e valorização que nós temos para administração pública. A ideia é que eles se motivem e trabalhem com afinco, para que também sejam reconhecidos pela sociedade como bons prestadores de serviço. É acabar com aquela imagem que todo funcionário público que é vagabundo e não trabalha. Nós precisamos mudar essa imagem. É isso que vou propor na prefeitura: que os servidores trabalhem com empenho no atendimento da população para que tenhamos um resultado satisfatório e consigamos fazer uma boa administração.

Por Fábio Bandeira de Mello em www.administradores.com

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Diplomação de ZENALDO COUTINHO COMO NOVO PREFEITO DE BELÉM SERÁ HOJE


O Prefeito eleito de Belém, Zenaldo Coutinho, será diplomado hoje, às 17h no Centro de Convenções e Feiras da Amazônia - O Hangar.

O Evento é aberto ao público.

Sua posse será no dia 1º de Janeiro de 2013, quando oficialmente se inicia sua gestão de 4 anos à frente da Prefeitura de Belém, no Palácio Antônio Lemos.

Muito boa expectativa se criou pela população em torno do trabalho do futuro prefeito de Belém, dado sua seriedade e competência com a coisa pública, demonstradas anteriormente quando esteve à frente de cargos legislativos na qualidade de Vereador,  Deputado Estadual e posteriormente Federal, último cargo que ocupou vindo a se licenciar quando da sua candidatura à Prefeito de Belém.

Também esteve à frente de cargos executivos, pois foi presidente da Assembléia Legislativa (ALEPA) e Chefe da Casa Civil da atual gestão Estadual, quando precisou sair para defender o Pará no Plebiscito que se realizou em 12 de Dezembro de 2011, e que a população de todo o estado teve que escolher entre o 'Sim' ou 'Não' à divisão territorial do atual estado do Pará em três outras unidades federativas.

Zenaldo Coutinho teve participação decisiva ao liderar as frentes contra a divisão do estado, bem como sempre o defendeu quando dos seus mandatos sucessivos de Deputado Federal.

O ex-Deputado tem 51 anos e tem formação superior em Direito, pela Universidade Federal do Pará.Seu partido, o PSDB, terá pela primeira vez oportunidade de estar a frente da Prefeitura da Capital.

[CHARGE] Qual o futuro de nosso Planeta?

 (Clique na imagem para ampliá-la)

domingo, 16 de dezembro de 2012

A REDE TEM ORIGEM INDÍGENA


A rede tem origem indígena - hamaka - e era feita com cipó e lianas (planta). Trata-se de uma espécie de tecido com alças que é bastante usada para descanso e dormir.
Durante o Brasil colônia também era utilizada para sepultamentos – meio rural – e como transporte. Os escravos carregavam os brancos em passeios pela cidade e até viagens.
Atualmente são confeccionadas em diversas formas e materiais. Na Amazônia e no Nordeste do país ainda é muito utilizada para dormir em substituição a cama e tradicionalmente usada para descanso, casas de veraneio e em embarcações na Amazônia.


Foto _ João Ramid
FIQUE POR DENTRO

A rede tem origem indígena  - hamaka - e era feita com cipó e lianas (planta). Trata-se de uma espécie de tecido com alças que é bastante usada para descanso e dormir.
Durante o Brasil colônia também era utilizada para sepultamentos – meio  rural – e como transporte. Os escravos carregavam os brancos em passeios pela cidade e até viagens.
Atualmente são confeccionadas em diversas formas e materiais. Na Amazônia e no Nordeste do país ainda é muito utilizada para dormir em substituição a cama e tradicionalmente usada para descanso, casas de  veraneio e em embarcações na Amazônia.

Foto _ João Ramid

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

"O preço da omissão". Por Miriam Leitão


Presidente Dilma Rousseff: Sua omissão pode gerar um perigoso conflito entre Estados, de consequências potencialmente desastrosas.



De novo, houve falha geral da liderança em relação aos royalties do petróleo. Líderes lavaram as mãos e não assumiram funções indelegáveis. Desde o começo, a Presidência da República não fez o papel de defender o pacto federativo. Na noite de quarta-feira, o senador José Sarney se omitiu, e uma deputada fraca e sem liderança achou que poderia mais do que po
de.

O governo tomou a iniciativa de provocar o conflito em torno do dinheiro do petróleo, quando propôs a mudança do marco regulatório sem dizer exatamente como faria a redistribuição dos impostos. Era necessário rediscutir a divisão do bolo, diante do fato de que a perspectiva de arrecadação havia subido muito com o pré-sal, mas o então presidente Lula tinha que saber que isso atiçaria a cobiça sobre todos os recursos do petróleo. E que Rio de Janeiro e Espírito Santo são minoria e seriam esmagados pela união dos outros.

Ao incentivar a cobiça e abdicar do papel de comandar o processo, o presidente Lula e, depois, a presidente Dilma abriram mão de uma função que é unicamente da Presidência da República: a de salvaguardar o pacto entre os entes federados.

Dilma vetou, mas não comandou sequer o seu partido; uma dubiedade que só aumenta a confusão. Vetou o que era mais absurdo, como a mudança de contratos já em vigor, mas o PT liberou sua bancada, e o presidente da Câmara, Marco Maia, sempre trabalhou pela manutenção da lei como ela foi aprovada no Congresso. Ao vetar, ela agradou a dois estados; ao se omitir e não liderar a base governista, ela agradou a todos os outros.

O senador José Sarney aproveitou a oportunidade perfeita e fugiu da área da confusão. Com a desculpa de que à noite ocuparia a Presidência da República, ele abandonou o tema e assim atendeu ao pedido da sua filha, Roseana Sarney, para ajudar a manter o projeto aprovado no Congresso. Típico de Sarney: não se comprometer, não escolher, fingir estar com um lado estando, de fato, com o outro.

A deputada Rose de Freitas (PMDB-ES) achou que era uma boa oportunidade para pavimentar sua ambição de presidir a Câmara. Fracassou. A balbúrdia que não conseguiu controlar mostra que ela não tem a liderança que imaginava ter. É uma temeridade deixar que um assunto que fratura a federação seja conduzido com todos se omitindo e com as ambições falando mais alto do que o bom senso.

O Rio, o Espírito Santo e os municípios que hoje recebem as partes maiores dos royalties teriam mesmo que ceder em relação à arrecadação futura dos impostos que incidem sobre o petróleo, mas o que está para ser consagrado pelo Congresso é mais grave e tem repercussões para além do petróleo. Fica estabelecido que na Federação brasileira vale a lei do mais forte, em qualquer tema, porque os líderes não liderarão e usarão a ambiguidade para fugir de suas responsabilidades quando houver bolas divididas.

Há assuntos que o Congresso deve comandar, mas sempre que estiver em questão o equilíbrio federativo a Presidência da República tem o dever de presidir todas as etapas do processo.

Não há uma boa solução agora. A saída de brigar na Justiça cria mais insegurança e mais tensão. A declaração da presidente Dilma, que já não há mais nada que possa fazer, só confirma que foi isso: ela se omitiu quando deveria liderar, vetou e não trabalhou pela aceitação do veto, e deixará que os estados briguem. Estados que estão submetidos à União que ela preside. Conflitos federativos devem ser evitados antes de serem iniciados. Depois, é sempre mais difícil resolver.

No caso do petróleo nós estamos no pior dos mundos. A mudança do marco regulatório e a demora na decisão sobre a redivisão do bolo tributário paralisaram as novas rodadas de licitação. O Brasil tem produzido menos e está esgotando o que foi licitado em outras rodadas. Nesse vazio, a perspectiva é de produção cada vez menor. O Brasil vive uma séria crise federativa em torno de recursos que estão ficando mais incertos. Não estamos garantindo a riqueza do petróleo, mas já estamos vivendo sua maldição. O Brasil está em conflito em torno de recursos que nem sabe se conseguirá.



Alguém pode dar um recado ao Ministro Guido Mantega?






Alguém avisa ao ministro da economia, Guido Mantega, que para um país crescer é preciso investir em infra-estrutura, educação de qualidade, pesquisa, diminuir impostos, e  acabar com a burocracia?

Sem competitividade não há crescimento!

Acorda Cidadão!

Fonte: https://www.facebook.com/Acorda.Cidadao.Oficial?fref=ts


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Aécio Neves: concentração de recursos no governo federal é raiz dos problemas do Brasil




Foto: Geoge Gianni/ PSDB
O senador Aécio Neves (PSDB/MG) afirmou, nesta quarta-feira (12/12), que a concentração de recursos na União é a raiz dos mais graves problemas do país. A declaração foi dada na abertura do Congresso Brasileiro de Gestão Pública Municipal, que reuniu prefeitos em Brasília, organizado pela Frente Parlamentar da Gestão Pública. Aécio Neves lembrou a grave situação fiscal enfrentada por estados e municípios, agravada pelas medidas do governo federal que têm retirado recursos das prefeituras.
“A raiz maior dos graves problemas que o Brasil vive hoje está na concentração absoluta e absurda dos recursos tributários nas mãos da União. Recente reunião do Confaz, dos secretários da Fazenda, mostrou que, dos 27 estados, 15 estão com dificuldades de fechar suas contas em dezembro. Houve uma perda média de 15% das receitas dos estados entre 2011 e 2012. O governo federal é pouco generoso com a Federação. Toma atitudes absolutamente autoritárias”, afirmou Aécio.
Estavam presentes o presidente da Frente Parlamentar, deputado federal Luiz Pittman (PMDB/DF), o empresário Jorge Gerdau, o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, os senadores Valdir Raupp (PMDB/RO) e Pedro Taques (PDT/MT) e o vice-governador do Ceará, Domingos Filho, além de deputados, prefeitos e gestores.
Ao comentar a postura do Partido dos Trabalhadores (PT) diante da revelação de um novo escândalo, com a suposta participação do ex-presidente Lula no mensalão, Aécio disse que a preocupação excessiva do PT com a criação de um projeto de poder, ao invés de priorizar o desenvolvimento do país, é uma ameaça à federação. “O que temos que lamentar como cidadãos é essa dificuldade que o PT sempre teve de separar o que é público do que é privado, de confundir interesses partidários com interesses de Estado. O PT abdicou, abriu mão há muito tempo de ter um projeto de país reformador, transformador, descentralizador, para se concentrar em ter um projeto exclusivamente de poder. E é exatamente essa busca da eternização do poder que leva à confusão entre público e privado e às denúncias sucessivas que o Brasil assiste horrorizado a cada dia”, afirmou.
O senador tucano reiterou que tem plena confiança nas instituições públicas. “A Procuradoria-Geral da República e a justiça brasileira têm demonstrado independência e altivez. É isso que faz com que a nossa democracia seja sólida, como tem demonstrado ser”, destacou.
Aécio enfatizou ainda o papel da oposição na cobrança da ética e da idoneidade do governo federal, na expectativa para que sejam abertas novas investigações para apurar as declarações do publicitário Marcos Valério ao Ministério Público. “Na verdade, é difícil até para nós acompanharmos e reagirmos a tantos escândalos de tão sucessivos que eles se tornaram”.
Baixo investimento federal
Durante o evento, o senador tucano citou áreas fundamentais para o Brasil que sofrem com a baixa participação financeira do governo federal, como saúde, educação e segurança pública.
“Hoje, cerca de 66% de tudo que se arrecada no Brasil está concentrado nas mãos da União. Mas, na área de segurança pública, em 2011, 87% de tudo investido vêm dos cofres municipais e estaduais e apenas 13% da União. Em transportes, 63% dos estados e municípios e 37% da União. Na educação, 76% vêm das arrecadações estaduais e municipais. Na habitação, são 93%. Na saúde, estados e municípios participam com 64%, a União com 36%. E, há doze anos, a União participava com 44%”, disse o senador em palestra.
Contribuições x Impostos
Aécio Neves lembrou que o impacto de medidas como a redução do IPI nos cofres estaduais e municipais, não é ressarcida pelo governo federal e o aumento das contribuições perante os impostos ajuda a explicar a concentração financeira da União. “Tive o privilégio de ser deputado constituinte. Em 1988, a soma das contribuições, que são os impostos não compartilhados com estados e municípios pela União, representava algo em torno de 12% a 15% do total arrecadado pelo IPI mais imposto de renda, que constituem a cesta do fundo a ser repartido entre estados e municípios. Hoje, as contribuições representam mais de 120% daquilo que se arrecada com IPI e com imposto de renda. E, toda vez que o governo anuncia a redução do IPI, seja no setor automotivo, seja na linha branca ou em qualquer outro setor, ele está obviamente interferindo nas receitas dos estados e dos municípios”, ressaltou.
Gestão de qualidade
O senador Aécio citou três fatores que considera essenciais para uma boa administração. Segundo ele, a meritocracia, a transparência e a administração por resultados formam o tripé de uma gestão pública de qualidade. “Para a boa gestão pública, é preciso que se construa um tripé. Em primeiro lugar, passa pela meritocracia. Não se administra solitariamente absolutamente nada, é preciso uma equipe qualificada. Os indicados em Minas Gerais, por exemplo, têm que passar por uma certificação feita por órgão externo ao governo, no caso a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A transparência é outra parte fundamental, pois é dela que advém o apoio da sociedade – sem esse apoio, transpor barreiras, muitas delas impopulares, fica muito difícil. O terceiro tripé é aquilo que implementamos em Minas e muitos outros governadores Brasil afora vêm fazendo e prefeitos se interessando, que é o que chamamos de Estado para Resultados: metas a serem alcançadas. E a remuneração a partir do alcance dessas metas”.
Assessoria de Imprensa do Diretório Nacional do PSDB

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Projeto de ‘cura gay’ avança na Câmara



Briga a vista
O deputado Roberto Lucena (PV) deu ontem parecer favorável ao polêmico projeto da ‘cura gay’ na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara. Apresentado pelo goiano João Campos, a proposta tenta regulamentar o tratamento psicológico para a “cura do homossexualismo” (Mais detalhes em De Onde Saiu a Ideia).
O avanço do projeto já gerou polêmica. O Conselho Regional de Psicologia de São Paulo já recolheu mais de 15 000 assinaturas virtuais contra a proposta.

Por Lauro Jardim

Nota do Blog: Enquanto projeto absurdo como este avança, o país retrocede......

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Empresa Paraense de Cervejas com frutas amazônicas é destaque no Portal dos Administradores


Empresa lança três novas cervejas feitas com frutos da Amazônia

Red Ale Priprioca, IPA Cumaru e Açaí Stout são os novos sabores produzidos com ingredientes da região

A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo e a fim de explorar esses recursos, a Cervejaria Amazon Beer, de Belém do Pará criou novos sabores inspirados na região. Com a colaboração do mestre cervejeiro Reynaldo Fogagnolli foram criadas três novas cervejas, Red Ale Priprioca, IPA Cumaru e Açaí Stout.


Fruto tradicional da região norte do Brasil, a Priprioca serviu de inspiração para criar a Red Ale Priprioca. Maturada com a raiz do fruto, a cerveja apresenta notas herbais, frutadas e amadeiradas. A IpaCumaru é maturada com sementes de Cumaru, também conhecida como baunilha da Amazônia e que possui propriedades medicinais.

Entre os índios, essa semente é conhecida como tônico cardíaco. Já a Açaí Stout – estilo Dry Stout - apresenta notas de café, toffee, chocolate, malte torrado e traz a força e a energia do açaí, um dos frutos mais conhecidos da região. 
Fonte: Portal dos Administradores >>> http://www.administradores.com.br/

Prefeitura de Paragominas se manifesta sobre ataques em Nova Esperança do Piriá







Por imprecisão de informações e pela Reserva abranger vários municípios, foi noticiado que a área onde o do taque teria acontecido ficava dentro do município de Paragominas, quando na verdade, fica em Nova Esperança do Piriá e por madeireiros daquela região. Em nota, o prefeito de Paragominas, Adnan Demachki, (na foto, acima) afirma que já denunciou várias vezes, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a extração ilegal de madeira na Reserva em terras do “Piriá”. Segundo ele, “madeireiros daquele município entram pelos fundos, em pequena parte da reserva no território de Paragominas”.

“Entramos em contato com o Ministério Público Federal e colocamos o município de Paragominas a disposição do Ibama no sentido de ceder, se preciso, caminhões para transportar máquinas apreendidas, além de disponibilizar local adequado para guardar bens e máquinas, ônibus para transportar a PM para a estrada que dá acesso à Nova Esperança do Piriá”, afirma Demachki.

Segundo informações do MPF, a madeira foi apreendida em 2011 depois de ser extraída ilegalmente de dentro da terra Indígena, mas só agora o Ibama pôde fazer cubagem, para posterior retirada. Os policiais e fiscais teriam sido surpreendidos pelos madeireiros, que atiraram contra a equipe. Ainda de acordo com o órgão federal, não há notícia de feridos, mas dois policiais militares e o índio Valdecir Tembé estão desaparecidos.

[Atualização 4/12/2012] – Segundo informações dos jornais Diário do Pará e O Liberal, o índio Valdecir Tembé já foi encontrado e passa bem.

Sobre o caso

Nova Esperança do Piriá foi palco de mais um ataque.  Madeireiros que atuam no município atacaram fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), policiais militares e índios no sábado (3). A equipe de agentes fazia a retirada de madeira apreendida dentro do território de índios Tembé, na Reserva Indígena Alto Rio Guamá, na área localizada dentro do município de Nova Esperança do Piriá. A Reserva indígena fica no limite do Estado do Pará com o Maranhão, em territórios de 6 municípios paraenses: Paragominas, Garrafão do Norte, Santa Luzia do Pará, Nova Esperança do Piriá, Capitão Poço e Cachoeira do Piriá.

Texto: assessoria de imprensa da Prefeitura de Paragominas e Programa Municípios Verdes